O PRIMEIRO-MINISTRO, Carlos Agostinho do Rosário, garantiu que o Governo vai continuar a dar assistência social aos deslocados do terrorismo em Cabo Delgado e dos ataques na região com vista a minorar o sofrimento.

No Niassa onde encontra-se a realizar uma visita de trabalho, o PM orientou as autoridades governamentais locais no sentido de iniciar o processo de distribuição de sementes de culturas alimentares para prática de actividades agrícolas no âmbito dos esforços que visam reduzir a dependência de apoios aos deslocados depois das colheitas.

Orientou igualmente o parcelamento de terras para os deslocados desencadearem o processo de construção de infra-estruturas de habitação definitivas facto que vai facilitar a monitoria da produção agrícola para o seu sustento e comercialização dos excedentes fundamentais para a colecta de receitas e investimento na melhoria da condição social daquela camada.

Dados da delegação provincial do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades em Niassa referem que encontram-se naquela parcela cerca de 975 deslocados distribuídos pelos distritos de Cuamba, Lichinga, Marrupa, Maúa, Lago e Sanga.

O centro transitório de Malica, em Lichinga, acomoda cerca de 295 deslocados que se encontram em tendas que de acordo com o PM nao oferecem comodidade. As chuvas normais com tendencia a anormal esperadas na epoca chuvosa em curso podem agravar as condições de acomodação dos deslocados por isso o governante instou a distribuição de parcelas para o inicio da construção de casas definitivas.

Congratulou as autoridades locais para a lavoura e gradarem cerca de 15 hectares de terras prontas para sementeira

Ontem, Do Rosário escalou o distrito de Marrupa e ficou impressionado com o trabalho desenvolvido pelas autoridades locais que consistiu no parcelamento de 300 talhões para construção de habitações pelos deslocados que entram para o Niassa através do limite com Balama, em Cabo Delgado.

Reiterou que o executivo vai continuar a prestar apoio alimentar aos deslocados até as próximas colheitas bem como, apoio médico no âmbito da prevenção de doenças endémicas para além da pandemia da covid-19.

Pediu aos deslocados em diferentes pontos do Niassa para colaborar nos esforços do Governo que visam acabar com o terrorismo em Cabo Delgado, através da denúncia daqueles que praticam actos que visam essencialmente criar terror e pânico no seio da população impedindo de participar no processo de produção que tem como objectivo o reforço da economia.

Carlos Tembe